Encantação de Ariano Suassuna (I)

O autor brasileiro Ariano Suassuna / Foto: Reprodução.

Na última terça-feira, 23/07, completaram-se 10 anos da encantação de Ariano Suassuna, pelo que diversos artistas, familiares, amigos, jornalistas e leitores de todas as partes do Brasil renderam-lhe homenagens.

Ariano, que ocupou a cadeira de nº 32 na Academia Brasileira de Letras, se fez imortal muito antes de ascender a Casa de Machado de Assis em 1990. Isso porque obras como o Auto da Compadecida, de 1955, ou mesmo seu monumental Romance d’A Pedra do Reino, de 1971, já haviam se tornado clássicos da literatura brasileira e universal, imortalizando o autor no panteão dos grandes escritores pelos méritos inegáveis de suas produções nos mais diferentes campos da Arte. Essa, aliás, é uma das facetas mais interessantes de Ariano: embora tenha se tornado conhecido pelo público em geral como dramaturgo, sua obra se estende por diversos gêneros, desde a prosa de ficção até a poesia, tendo sido também um exímio ensaísta e um artista plástico de mão-cheia, algo raro mesmo entre os “gênios”; porque ser bom em uma coisa até vai, mas ser bom em tudo como Ariano era é para deixar qualquer um com a gota-serena atacada.

E muito mais se poderia falar do mestre: do menino que, muito cedo, se viu em uma encruzilhada após o assassinato do pai; do “devorador de livros” que viajou pelo mundo por meio da literatura; do homem completamente apaixonado por sua musa, amor de toda uma vida; do professor que encantava a todos com suas aulas-espetáculo; do contador de histórias que filosofava as coisas mais profundas com a simplicidade de um mágico das palavras; do torcedor fervoroso do Sport Club do Recife, vermelho e preto na roupa e na alma; do inconformado que fez da pena uma arma de denúncia contra às injustiças; do brasileiro que se tornou Imperador da Pedra do Reino, guerreiro do povo e defensor da cultura popular; do personagem Suassuna, personagem de si mesmo, que fez da poética vida um picadeiro para apresentar ao mundo seus personagens e histórias universais. Como ele própria dizia: “eu tenho dentro de mim um cangaceiro manso, um palhaço frustrado, um frade sem burel, um mentiroso, um professor, um cantador sem repente e um profeta”. Muitas são as faces de Ariano, um Ariano que valia por mil.

Gravura retirada do Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores (Nova Fronteira, 2017) / Reprodução

O texto a seguir, que essa introdução desarrumada busca apresentar, é a primeira parte de um ensaio que escrevi em 2020 e que foi publicado inicialmente no meu livro Direito, Literatura & Sertão: Perspectivas Decoloniais a partir do Romance d’A Pedra do Reino de Ariano Suassuna (Ed. Porta, 2022) — fruto de um trabalho de investigação científica que conduzi sobre a obra de Ariano Suassuna e sua relação com a temática da justiça e do direito, tendo em vista que Ariano, além de tudo, era também jurista de formação.

Pela primeira vez, esse texto ficará agora disponível ao público na Internet, meio que encontrei de não só disseminar de maneira mais efetiva informações acerca da minha pesquisa sobre a vida e obra de Ariano Suassuna, mas também prestar — ainda que de forma insuficiente — uma homenagem devida a este que eu considero o meu mentor intelectual; alguém que em vida eu nunca pude conhecer, mas cujas ideias e ideais penetraram de tal forma em minha consciência, que sinto ter uma dívida eterna com Deus, em primeiro lugar, porque me fez brasileiro e nordestino, me permitindo essa relação e contato com a obra de Suassuna, e com o próprio Ariano, a quem pretendo um dia encontrar no outro plano para uma boa “prosa” sobre livros, cantorias e afins.

Como que recuperando a tradição dos folhetins, deixo aos leitores da Revista O Odisseu este singelo ensaio literário e acadêmico, cujo título “Encantação de Ariano Suassuna” encerra a tentativa precária deste que vos escreve de expressar a potência, o encanto e a riqueza do universo imagético daquele que, ao lado de Guimarães Rosa, talvez tenha sido o escritor brasileiro mais regionalmente universal.

Encantação de Ariano Suassuna (I)

Ariano Suassuna nasceu em 16 de junho de 1927, na Cidade da Parahyba (atual João Pessoa), quando seu pai, João Suassuna, ocupava a cadeira de Presidente do Governo do Estado. Pouco tempo após o seu nascimento e o fim do mandato do seu pai, mudou-se com sua família para a Fazenda Acauhan, localizada no município de Sousa, as margens do alto Sertão paraibano.

Fazenda Acauhan
Fonte: Museu Armorial dos Sertões – Acervo Ariano Suassuna

Foi no “Reino de Acahuan”, como descreve Carlos Newton Junior1, que Ariano começou a edificar as primeiras pedras do seu Castelo sertanejo, descobrindo ali um mundo novo e desconhecido, cheio de encantos, enigmas e belezas que iriam marcar profundamente o seu imaginário. No verbete “Acauhan” contido na obra ABC de Ariano Suassuna, Braulio Tavares2 sintetiza bem essa relação de Ariano com a Fazenda, ressaltando ainda o trágico episódio do assassinato do seu pai e as lembranças que restaram desse período de convivência:

Ariano Suassuna viveu poucos anos na fazenda Acauhan, mas foram anos marcantes. Como João Suassuna foi assassinado quando ele tinha pouco mais de três anos, são dessa época vivida na Acauhan quase todas as recordações que ele tem do pai. Grande parte de sua obra literária é uma tentativa de recompor simbolicamente a harmonia dessa primeira fase da infância e restaurar a figura paterna.

No mesmo sentido, reforça Carlos Newton Júnior3, acrescentando um elemento poético e, ao mesmo tempo, de aura mítica que envolve a sagração desse espaço como um Reino paradisíaco e a figura do pai (João Suassuna) como um verdadeiro Rei imortalizado entre a cruz e a espada:

Não é à toa, portanto, que a Acauhan será para o autor uma espécie de paraíso perdido, cuja vocação estará sempre associada à imagem do pai. Se, aos olhos de muitos, João Suassuna já representava uma figura meio mítica, a figura do cavaleiro sem medo e sem mancha das tradições sertanejas, o homem de coragem indômita e sangue limpo, para quem a honra valia mais do que a própria vida, para Ariano ele vai representar algo ainda maior — a figura de um verdadeiro rei, ungido e coroado pela morte sagratória. E a Acauhan, em decorrência, será sempre identificada, em sua obra, com um reino, um reino estranho e belo, de vegetação selvagem e chão pedregoso, território consagrado à imagem desse rei único, de cantar divino.

Em ambos os trechos, fica claro que o trauma associado a morte de João Suassuna tornou-se um grande martírio na vida de Ariano, desencadeando, simultaneamente, uma busca incessante por cada fragmento ou memória que fosse capaz de recuperar um pouco da infância perdida e um ímpeto desejo de fazer justiça e reconstruir heroicamente a imagem de seu pai. Por este ângulo, como explica Maria Aparecida Lopes Nogueira4: “a desordem associada a morte do pai deve ser percebida como um fator de um não equilíbrio coerente, estruturador do universo suassuniano, amplificando suas experiências e levando-o a novas possibilidades”.

Retrato de Ariano Suassuna com 1 ano de idade, em 1928.
Fonte: Museu Armorial dos Sertões – Acervo Ariano Suassuna
Rita de Cássia Vilar e João Suassuna, pais de Ariano Suassuna.
Fonte: Museu Armorial dos Sertões – Acervo Ariano Suassuna

A expiação foi longa e dolorosa, mas com a ajuda dos livros pôde encurtar esse caminho. Inicialmente, por meio da biblioteca particular deixada por seu pai, que lhe possibilitou o encontro sublime com os romances de notáveis escritores da literatura nacional e estrangeira, em especial Os Sertões, de Euclides da Cunha e Scaramouche, de Rafael Sabatini. Depois, por meio do Romanceiro Popular Nordestino, que lhe despertou a paixão pelos folhetos de cordel e também pela cantoria dos repentistas. A propósito, durante seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, Ariano fez a seguinte confissão:

Foi de meu pai, João Suassuna, que herdei, entre outras coisas, o amor pelo sertão, principalmente o da Paraíba, e a admiração por Euclides da Cunha. Posso dizer que, como escritor, eu sou, de certa forma, aquele mesmo menino que, perdendo o pai assassinado no dia 9 de outubro de 1930, passou o resto da vida tentando protestar contra sua morte através do que faço e do que escrevo, oferecendo-lhe esta precária compensação e, ao mesmo tempo, buscando recuperar sua imagem, através da lembrança, dos depoimentos dos outros, das palavras que o pai deixou.5

O tempo em que passou vivendo em cidades do agreste sertanejo foram também fundamentais nesse processo de remissão imagética. Após deixar Acahuan, em 1933, Ariano e sua família fixaram-se em Taperoá, uma pequena cidadezinha localizada nos Cariris Velhos, próximo a Desterro, cidade natal de Dona Ritinha, mãe de Ariano. A influência de Taperoá no imaginário suassuniano pode ser facilmente percebida pela escolha do cenário em que se desdobram as suas tramas, mas não só, para além desse aspecto territorial, Taperoá funciona também como um entrelugar de símbolos e linguagens que percorre desde as escolhas temáticas ao subconsciente dos seus protagonistas.

A prova desta reminiscência arguta, verifica-se, sobretudo, no ato exordial do Romance d’A Pedra do Reino, em que o criador, inconscientemente falando pela voz da sua criatura, transparece a perpetuidade de um tempo passado jamais esquecido, nostálgico e angustiante, como aquela “vertigem no olhar” de que nos falava Kierkegaard6, imergindo no abismo de suas possibilidades e agarrando-se à finitude para não soçobrar:

Daqui de cima, no pavimento superior, pela janela gradeada da Cadeia onde estou preso, vejo os arredores da nossa indomável Vila sertaneja. O Sol treme na vista, reluzindo nas pedras mais próximas. Da terra agreste, espinhenta e pedregosa, batida pelo Sol esbraseado, parece desprender-se um sopro ardente, que tanto pode ser o arquejo de gerações e gerações de Cangaceiros, de rudes Beatos e Profetas, assassinados durante anos e anos entre essas pedras selvagens, como pode ser a respiração dessa Fera estranha, a Terra — esta Onça-Parda em cujo dorso habita a Raça piolhosa dos homens. Pode ser, também, a respiração fogosa dessa outra Fera, a Divindade, Onça-Malhada que é dona da Parda, e que, há milênios, acicata a nossa Raça, puxando-a para o alto, para o Reino e para o Sol. Daqui de cima, porém, o que vejo agora é a tripla face, de Paraíso, Purgatório e Inferno, do Sertão. Para os lados do poente, longe, azulada pela distância, a Serra do Pico, com a enorme e alta pedra que lhe dá nome. Perto, no leito seco do Rio Taperoá, cuja areia é cheia de cristais despedaçados que faíscam ao Sol, grandes Cajueiros, com seus frutos vermelhos e cor de ouro. Para o outro lado, o do nascente, o da estrada de Campina Grande e Estaca-Zero, vejo pedaços esparsos e agrestes de tabuleiro, cobertos de Marmeleiros secos e Xiquexiques. Finalmente, para os lados do norte, vejo pedras, lajedos e serrotes, cercando a nossa Vila e cercados, eles mesmos, por Favelas espinhentas e Urtigas, parecendo enormes Lagartos cinzentos, malhados de negro e ferrugem; Lagartos venenosos, adormecidos, estirados ao Sol e abrigando Cobras, Gaviões e outros bichos ligados à crueldade da Onça do Mundo. Aí, talvez por causa da situação em que me encontro, preso na Cadeia, o Sertão, sob o Sol fagulhante do meio-dia, me aparece, ele todo, como uma enorme Cadeia, dentro da qual, entre muralhas de serras pedregosas que lhe servissem de muro inexpugnável a apertar suas fronteiras, estivéssemos todos nós, aprisionados e acusados, aguardando as decisões da Justiça; sendo que, a qualquer momento, a Onça-Malhada do Divino pode se precipitar sobre nós, para nos sangrar, ungir e consagrar pela destruição. […] Escutem, pois, nobres Senhores e belas Damas de peitos brandos, minha terrível história de amor e de culpa; de sangue e de justiça; de sensualidade e violência; de enigma, de morte e disparate; de lutas nas estradas e combates nas Caatingas; história que foi a suma de tudo o que passei e que terminou com meus costados aqui, nesta Cadeia Velha da Vila Real da Ribeira do Taperoá, Sertão dos Cariris Velhos da Capitania e Província da Paraíba do Norte.7

A citação é longa, mas sintetiza bem a importância de Taperoá no macrocosmo simbólico e pessoal do escritor. Como tal, foi em Taperoá que o pequeno Ariano assistiu pela primeira vez a um desafio de viola, ocasião em que conheceu pessoalmente um dos maiores repentistas da região, Antônio Marinho, que duelava com o cantador juazeirinhense Antônio Marinheiro. Todavia, sua imersão e domínio das cantigas populares se deu mesmo pela convivência que teve com pessoas idosas, sobretudo mulheres mais velhas, o que possivelmente justifica as personagens Tia Felipa e Maria Galdina — esta última também conhecida pelo apelido de a Velha do Badalo — como preceptoras de Quaderna em sua iniciação aos romances e cantorias populares n’A Pedra do Reino.

Casa Museu Ariano Suassuna, em Taperoá/PB, local onde Ariano residiu com a família.
Fonte: Acervo particular

Outra revelação fundamental, também ocorrida em Taperoá, foi a descoberta do teatro de mamulengos, encenação que Ariano assistiu em uma de suas visitas a feira municipal. Foi, inclusive, neste espetáculo, conforme explicam Juliana Lins e Adriana Victor8, que Suassuna conheceu o personagem Benedito, o mesmo que anos mais tarde apareceria na peça A Pena e a Lei, também encenada com fantoches em uma barraca de madeira.

Mas, de todos esses encontros memoráveis, o que talvez tenha lhe encantado mais, fora os cortejos circenses, que, de cidade em cidade, deslocavam-se até Taperoá, fazendo despertar, como um toque de clarim, a alegria de gente de todo o tipo, principalmente os guris da vizinhança, ansiosos por ver as travessuras e mágicas do palhaço, com trapezistas fazendo as acrobacias mais extraordinárias e belas mulheres dançarinas. Segundo narram Juliana Lins e Adriana Victor9:

A infância na rua de Taperoá tinha uma atração maior do que todas as outras para Ariano: o encantamento do circo. Um circo sem bichos, com festa e divertimento espalhados em cada canto sob a lona. No picadeiro, malabaristas, trapezistas, bailarinas, mágicos e, principalmente, palhaços. A farra da criançada começava com a montagem da lona — a cidade toda parava para assistir. Meninos e meninas acompanhavam cada momento, ninguém queria sair de perto. A lona ia subindo, sendo esticada. A grande casa de espetáculos de Taperoá, humilde e encantadora, tomava forma. E crescia também a fascinação da meninada. […] Se o circo já era a festa maior, nele também havia um personagem principal: o palhaço. E, entre todos os palhaços, o mais inesquecível era Gregório, astro do circo Stringhini. A lembrança de Gregório está, até hoje, marcada na literatura brasileira: é ele o palhaço-narrador do Auto da Compadecida, obra mais consagrada de Ariano Suassuna.

A paixão e o fascínio por todo aquele emaranhado de lonas, sons e festa, fez crescer em Ariano o desejo de se tornar palhaço e embarcar em uma daquelas confrarias, episódio que conforme expõe Carlos Newton Junior10, foi abortado por interferência da sua mãe. Isso não o impediu que, tempos mais tarde, quando ocupava a função de Secretário da Cultura do Governo do Estado de Pernambuco, ele próprio fundasse o “Circo da Onça Malhada”, enfim realizando aquele sonho frustrado de quando era criança.

Tudo isso faz de Taperoá o lugar de pertencimento do escritor, lugar em que ele se reconhece no mundo e também aonde o mundo, por ele imaginado, pode ser reconhecido. Quanto a isso escreve Carlos Newton Junior11:

Se, de fato, não foi seu “lugar de nascimento”, Ariano Suassuna fez de Taperoá o seu “lugar de decisão”. Ariano é taperoense porque decidiu sê-lo. Taperoá foi a cidade deliberadamente escolhida para ser a sua cidade natal. Depois, ditam decantada pelo jovem escritor, já radicado no Recife, Taperoá chegou mesmo a ter sua existência contestada por alguns dos seus amigos […], que a imaginavam como obra de pura invenção do paraibano, uma espécie de Pasárgada suassuniana. Mas Ariano não se deu por rogado: pintando bem a sua aldeia, fazendo de Taperoá centro das atenções e umbigo do seu mundo, picadeiro sobre o qual armou a lona do seu circo, construiu uma obra de natureza universal.

Assim, como explica Carlos Newton Junior12, enquanto Acahuan funciona como uma espécie de Reino utópico, Reino a ser alcançado pela memória de um Rei morto; com Taperoá ocorre coisa diferente, pois esta representa um Reino do possível, lugar desvinculado da fatídica morte de seu pai e, por essa razão, lugar de refúgio e acalanto. Taperoá é como uma Pátria acolhedora para Ariano, fora dela só mesmo o exílio e a saudade, porque é nela que pulsa a sua alma, elo de ligação profunda com a vida, com o mundo e, principalmente, com o Sertão.

Ariano Suassuna e sua criação de cabras, na Fazenda Carnaúba, em Taperoá/PB.
Fonte: Museu Armorial dos Sertões – Acervo Ariano Suassuna

* * *

Este ensaio continua na próxima semana.


  1. NEWTON JUNIOR, Carlos. O Circo da Onça Malhada: iniciação à obra de Ariano Suassuna. Recife: Artelivro, 2000. ↩︎
  2. TAVARES, Braulio. ABC de Ariano Suassuna. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007, p. 12. ↩︎
  3. NEWTON JUNIOR, op. cit., p. 18. ↩︎
  4. NOGUEIRA, Maria Aparecida Lopes. O Cabreiro Tresmalhado: Ariano Suassuna e a Universalidade da Cultura. São Paulo: Palas Athena, 2002, p. 85. ↩︎
  5. SUASSUNA, Ariano. Discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. In: NEWTON JÚNIOR, Carlos (Org.). Almanaque Armorial. Recife: Editora José Olympio, 2008, p. 237. ↩︎
  6. KIERKEGAARD, Sören. O Conceito de AngústiaSão Paulo: Hemus, 1968. ↩︎
  7. SUASSUNA, Ariano. Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017, p. 25-28. ↩︎
  8. VICTOR, Adriana; LINS, Juliana. Ariano Suassuna: um perfil biográfico. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. ↩︎
  9. Ibidem, p. 29. ↩︎
  10. NEWTON JUNIOR, op. cit. ↩︎
  11. Ibidem, p. 29-30. ↩︎
  12. Ibidem. ↩︎

2 comentários em “Encantação de Ariano Suassuna (I)

  1. Ruy Barreto Responder

    Raique é representante dos encouraçados do sertão. Bem aja, Raique. Que bela homenagem a Ariano!!

    • Raique Lucas de J Correia Autor do postResponder

      Obrigado, Ruy! Na semana que vem será publicada a segunda parte do ensaio explorando a apreensão do Sertão na obra de Suassuna. Tenho certeza que irá lhe interessar. Grande abraço, amigo.

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